Neurofeedback
Neurofeedback é uma Avançada técnica não medicamentosa e não invasiva que permite identificar e tratar distúrbios psicológicos e neurológicos de forma segura e eficaz.
Por ser um tratamento que alcança diretamente o sistema nervoso central, ao concluírem o seu ciclo de sessões, nossos pacientes estão aptos a seguirem com suas vidas sem precisarem de qualquer tipo de acompanhamento na clínica. A eficácia do treinamento neuronal pode ser percebida logo após as primeiras consultas.
CONHECENDO
Neurofeedback
O QUE É
O neurofeedback consiste na identificação de comprometimentos funcionais cerebrais e no devido treinamento da atividade elétrica, com o intuito de promover mudanças em nível celular do cérebro, fortalecendo as vias neurais, aumentando a resistência mental e sua flexibilidade.
Isso é possível, pois neurofeedback nada mais é que aprendizado via condicionamento operante, onde o comportamento a ser aprendido tem relação com as suas consequências, ou seja, uma vez que o cérebro produz efetivamente os parâmetros solicitados, ele é reforçado positivamente. Esse reforço é dado em milésimos de segundo, garantindo que de fato a aprendizagem aconteça.
ANAMNESE
Conhecer a história de vida do paciente é tão importante quanto conhecer o funcionamento do seu cérebro! Sendo assim, na clínica Brain Healthy Institute prezamos por uma completa anamnese que consiste de uma entrevista e o devido preenchimento de um questionário que engloba fatos desde o seu nascimento.
AVALIAÇÃO
No dia da avaliação, é realizada a aquisição da atividade elétrica, através da leitura elétrica pura/integral (EEG) coletada da cabeça do paciente, com uma touca de eletroencefalografia de 19 canais.
Essa aquisição de EEG, é comparada a uma Base de Dados Normativa, por idade e sexo do paciente, gerando mapas quantitativos (Mapas Q), os quais são possíveis analisar em cada uma das frequências (Delta, Theta, Alpha, Beta e High Beta) os desvios padrões para mais ou para menos que estão causando os distúrbios e/ou sintomas.
Os Mapas Q também mostram claramente as medidas de conectividade que podem revelar perturbações na dinâmica das redes corticais, perturbações essas, causadas pela hiper ou hipocoerência, parâmetro importante a ser analisado, visto que a coerência revela o grau de comunicação e de cooperação funcional entre as diferentes áreas corticais.
Essa mesma aquisição do EEG, permite ainda, realizar exames funcionais de estruturas mais profundas, através da Tomografia Eletromagnética de Baixa Resolução (LORETA), fornecendo indícios de comprometimentos mais internos do cérebro.
Uma vez analisados os Mapas Q e o LORETA, verificando o que de errado está acontecendo, tanto na atividade do córtex quanto em estruturas mais profundas, cruza-se essas informações com as queixas clínicas do paciente.
ANÁLISE FUNCIONAL
A aquisição de EEG é comparada a uma Base de Dados Normativa, por idade e sexo do paciente (z-score), gerando mapas que nos fornecem informações importantes quanto a cluster de sintomas e biomarcadores neuronais.
TREINAMENTO
A partir daí, inicia-se o treinamento por neurofeedback, que ocorre na frente de um computador, onde simultâneo à leitura eletroencefalográfica do paciente, compara-se a atividade elétrica produzida, em tempo real, com a Base de Dados Normativa, sinalizando o cérebro, sonoramente e visualmente, a cada acerto para cada agrupamento de neurônios em treino. No decorrer dos treinamentos, o cérebro vai aprendendo a se reorganizar de forma mais funcional.
AVALIAÇÕES DE EVOLUÇÃO
Periodicamente são realizadas novas avaliações com o intuito de verificar o andamento do tratamento e fazer as devidas modificações nos protocolos de treinamento.
Vale lembrar que a atividade elétrica de que estamos falando refere-se a uma estrutura de cem bilhões de neurônios, cada qual em média se conectando, através da sinapse, com outros dez mil neurônios, formando mais de dez trilhões de conexões entre si!
INDICAÇÕES
O neurofeedback é indicado para o tratamento de diversos comprometimentos neurológicos e psicológicos, como:
Agressividade
Ansiedade e Pânico
Autismo
Déficit de Atenção – TDA/TDAH
Dependência Química
Depressão
Derrames/Isquemias – AVC
Dores Crônicas – Fibromialgia, Enxaqueca
Estresse Pós traumático – TEPT
Hiperatividade
Insônia
Memória
Transtorno da Aprendizagem – Dislexia
Transtorno Obsessivo Compulsivo -TOC
Transtornos Alimentares – Bulimia e Anorexia
Traumatismo Crânio-encefálico – TCE
SAIBA MAIS
Ficou alguma dúvida?
1) Qual a diferença entre Biofeedback e Neurofeedback?
O biofeedback atua no Sistema Nervoso periférico. O objetivo é ensinar a pessoa a controlar e autorregular as diversas funções fisiológicas do corpo, como temperatura, atividade muscular, frequência cardíaca, condutância elétrica da pele, ondas cerebrais, entre outras.
O neurofeedback é um tipo de biofeedback, de ondas cerebrais, também conhecido com EEG biofeedback, que atua diretamente no Sistema Nervoso Central e que consiste em treinar o indivíduo neurologicamente, com o intuito de promover o crescimento e mudanças em nível celular do cérebro.
2) Para quem é indicado Neurofeedback?
É indicado para todas as idades: crianças, adultos e idosos, que sofrem com diversos transtornos como TDAH, TOC, insônia, depressão, ansiedade, síndrome do pânico, fibromialgia, enxaqueca, estress pós traumático, epilepsia, traumatismo craniano, AVC, autismo, tinnitus, dentre outros.
3) Quantas sessões são necessárias? Com que frequência é feita uma nova avaliação?
Cada cérebro é um cérebro! Depende dos comprometimentos funcionais cerebrais de cada indivíduo, identificado na avaliação e sua resposta ao treinamento cerebral.
A cada 15 sessões uma nova avaliação é realizada, para acompanhamento da evolução do tratamento e das melhoras clínicas observadas e relatadas pelo paciente.
4) Depois de concluído o tratamento, quais as chances das melhoras serem temporárias e dos problemas voltarem?
Nenhuma! Uma vez corrigido os comprometimentos funcionais e respeitado o tempo de consolidação da aprendizagem, a modificação é definitiva e permanente.
Em 2017 o Instituto do Cérebro Saudável – Brain Healthy Institute apresentou um estudo de caso de TDAH no Congresso de Neuropsicologia na Rússia, a qual a conclusão do estudo foi: ” Os resultados mostraram que, através do treinamento em Neurofeedback, o cérebro tinha a capacidade de normalizar sua atividade elétrica e manter o ganho ao longo do tempo. O cérebro realmente aprendeu a funcionar com mais eficiência.”
5) Qual o diferencial da avaliação e do treinamento de Neurofeedback por Z-score utilizado no Brain Healthy Institute?
O Brain Healthy Institute – Treine sua Mente, cure sua Vida, tem a missão de aliviar o sofrimento do paciente. Pensando nisso, utilizamos o que há de mais moderno e eficaz em treinamento cerebral: Neurofeedback por Z-Score.
Diferentemente do Neurofeedback tradicional, que só treina amplitude e geralmente em apenas 2 ou 4 canais (áreas cerebrais), o neurofeedback por z-score, treina além de amplitude, medidas de conectividade como coerência, fase e assimetria, ou seja, treina simultaneamente 19 canais englobando todas as áreas do cérebro.
A avaliação também é um diferencial do Instituto, pois a aquisição de Eletroencefalografia de 19 canais, é comparada a uma Base de Dados Normativa, por idade e sexo do paciente, gerando mapas quantitativos (Mapas Q), os quais são possíveis analisar em cada uma das frequências (Delta, Theta, Alpha, Beta e High Beta) os desvios padrões para mais ou para menos que estão causando os distúrbios no paciente e permite ainda, realizar exames funcionais de estruturas mais profundas, através da Tomografia Eletromagnética de Baixa Resolução (LORETA), fornecendo indícios de comprometimentos mais internos do cérebro.
Uma vez analisados os Mapas Q e o LORETA, verificando o que de errado está acontecendo, tanto na atividade do córtex quanto em estruturas mais profundas, cruza-se essas informações com as queixas clínicas do cliente.
Com uma avaliação mais completa e detalhada, criamos protocolos individualizados, baseados na leitura eletroencefalográfica do paciente e com isso treinos mais assertivos que buscam reorganizar de forma mais funcional a atividade elétrica cerebral.